"Vestida de rendas negras
Tocou a morena pele
Mordeu a rubra boca em desejo
Bebeu o mel da palavra
Olhos em brasa...gemeu por um beijo.
Despida das rendas negras
Desnudou-se inteira
Pele e alma nua
Como se fosse a primeira.
Despida dos preconceitos
Desnudou-se ao toque
Desejosa e insana
Devorou o outro em choque.
Despida dos véus da noite
Desnudou-se ardente olhando a lua
Desdobrou-se em aquarela de carícias
Deitou-se sob a luz das estrelas...toda nua.
E assim desnuda e quente
Louca , abusada e incoerente
Sucumbiu numa entrega rendada e urgente.”
KARINNA