AMOR DE NINGUÉM

Já me perguntam por aí,

os mexericos de plantão,

que mexericam com desdém,

vida que lhes é alheia,

querem saber seu paradeiro,

depois da briga e o desespero

que seu coração, ainda, muito anseia.

E, é por isso que seu amor

não é, ainda, de ninguém,

quando pensas que estás amando,

confusão armas à você...

Paciência tenhas, não se aflijas,

dividir carinho gera intrigas,

quem muito confia, acaba desconfiando.

Já te perguntam também, sim,

os mexericos de plantão,

que mexericam com desdém,

vida que lhes é alheia,

querem saber meu paradeiro

depois da briga e o desespero

que meu coração, ainda, muito, anseia.

E é por isso que meu amor

não é, ainda, de ninguém,

quando penso que estou amando,

confusão armo a mim...

Paciência terei, não me afligirei,

dividir carinho gera intempéries,

quem desconfia, um dia acaba confiando.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 18/10/2008
Código do texto: T1234865
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