Metamorfose, tristeza e restauração
Em cada mergulho na faísca imune do meu coração
Traço meu caminho,
Silhueta da perfeição.
E de tanto morrer com os fins, que ainda virão,
Reescrevo minha vida, no barraco, quebrado no chão.
E em cada sorte que vier, um dia, sorrir pra mim,
Haverá um pingo de morte,
Um perfume no meu jardim.
E se a morte um dia vier me buscar,
Vai ser mais difícil voltar e acreditar.
E se sorrisos não mais restarem,
Em minha solidão,
Haverá ainda a formula determinada de se preparar o pão.
Pois não há vida sem eternidade e reconstrução
E não há forma de viver em metamorfose, tristeza e restauração.