A POÉTICA GISELLIANA
Olá meu coração. Como é feliz teu rumo hodierno!
Hoje te falo sem as rédeas do lirismo convencional, mas não nego as elevadas pastagens em que verdejam e florescem os dias pouco previsíveis de teu remoto histórico e que se tornaram primavera irremovível.
Decerto, isso implica em constatar que lirismo maior é o que agora te acerca, porque aborda não as águas inspiradas de seus versos, mas a própria fonte-mor de suas inspirações!
Olá meu grande amor. Como te ama esse que te celebra!
Nesse presente momento eu não trago nas mãos apenas as diárias pérolas de paixão que comumente te dedico e que costumo multiplicar pelos quantitativos inumeráveis de teu valor. Hoje é data sobremodo especial, porque realça o degrau debutante desse advento que aprouve a Deus ser destinado aos meus braços flamejantes de bem querer invencível.
Hoje o sol achou por bem vestir traje honroso, as brisas abdicaram das orlas para beijar a tua face e as horas estendem tapete vermelho para o desfile de teus fascínios e virtudes, com o fim de proclamar o merecido alardeio a que faz jus esse conjunto incontável de encantos que permeiam tua essência!
Olá poética elevada. Achei por bem, e em nome do amor, te suplantar nas magnitudes de tuas odes e sonetos. Quis eu chegar ao ápice da perfeição, ultrapassar as quadras enlevantes de Camões, seguir além das inebriantes metáforas de Goethe, surrealizar bem mais que os líricos platonismos de Victor Hugo, viajar nas letras além dos feitos de Castro Alves, aquém dos delírios apaixonantes de Gonçalves Dias e dos vulcões sentimentais alardeados por Álvares de Azevedo.
Hoje eu te quero maior do que tu és, rendida como eu, aos pés de todos os encantos Gisellianos, amante daquela que permeia quilômetros de meu apaixonado coração!!
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"Em meu segundo ato uma vã tentativa de traduzir a sublimidade que é te ver espelhada no auge das inspirações.
Feliz Aniversário Gisa e que as rimas de teus beijos norteiem sempre as estrofes de nossa paixão!"