Moinho vento
Como a roda do velho carro de boi girava
Teu pensamento, da palmeira esgarçada
Não se ouvia lamento, no rio que sereno
Corria não se via fendas por dentro.
A velha estrada de terra batida afundou,
A ponte de madeira que tremia caiu
A simplicidade esvaiu-se, a pureza
Findou-se criando o pensamento ardil.
Felizmente, das oligarquias quase nada
Restou, quem no campo lutava para cidade
Mudou-se, restou apenas o moinho de vento
Que do teu pensamento também debandou.
O progresso com seu manifesto à Ciência
Perfeição implantou, a Tecnologia Platão abandonou,
A comunicação no ar se espalhou, sofisticadas
Armas se inventou e o homem imbecil se matou.
Como a roda do velho carro de boi girava
Teu pensamento, da palmeira esgarçada
Não se ouvia lamento, no rio que sereno
Corria não se via fendas por dentro.
A velha estrada de terra batida afundou,
A ponte de madeira que tremia caiu
A simplicidade esvaiu-se, a pureza
Findou-se criando o pensamento ardil.
Felizmente, das oligarquias quase nada
Restou, quem no campo lutava para cidade
Mudou-se, restou apenas o moinho de vento
Que do teu pensamento também debandou.
O progresso com seu manifesto à Ciência
Perfeição implantou, a Tecnologia Platão abandonou,
A comunicação no ar se espalhou, sofisticadas
Armas se inventou e o homem imbecil se matou.