Não estás!

Nuvem a nuvem,

passo a passo

e continuo a andar no chão,

olhando para minhas mãos,

reencontrando-me.

Há um céu lá longe,

onde costumo sonhar com a vida

e apagar dentro de mim

essas velhas despedidas...

Rotineiramente te sinto minha

e quando lá pela madrugada te procuro,

nada acho,

nada tenho,

nada eu tinha!