A CÂMERA DAS ERAS
Era como se vagamente eu entrasse
Num túnel do alto Tibete, iluminado
E no inicio da manhã um sino tocasse.
Ao anseio de meu coração se misturasse
Pausado e bem-sucedido; e no céu azul
Pairassem as aves, seus vultos encantados
Vagarosamente fossem colorindo-se
No sol extenso, vindo das planícies
E de minha própria vida comovendo-se.
A câmara das eras logo se deslocou
Para os que de operá-la já desistia
E só de tê-la pensado feliz sorria.
Abriu-se esplêndida e alegre, sem lançar
De si um ruído que não fosse genuíno
Nem uma claridade além do aceitável
Pelo olhar utilizado na verificação
Contínua e alegre do povoado,
E pela memória descansada do pensar
Sobrepujando toda uma realidade
A própria figura sua esboçada
No semblante misterioso, no céu...
Era como se vagamente eu entrasse
Num túnel do alto Tibete, iluminado
E no inicio da manhã um sino tocasse.
Ao anseio de meu coração se misturasse
Pausado e bem-sucedido; e no céu azul
Pairassem as aves, seus vultos encantados
Vagarosamente fossem colorindo-se
No sol extenso, vindo das planícies
E de minha própria vida comovendo-se.
A câmara das eras logo se deslocou
Para os que de operá-la já desistia
E só de tê-la pensado feliz sorria.
Abriu-se esplêndida e alegre, sem lançar
De si um ruído que não fosse genuíno
Nem uma claridade além do aceitável
Pelo olhar utilizado na verificação
Contínua e alegre do povoado,
E pela memória descansada do pensar
Sobrepujando toda uma realidade
A própria figura sua esboçada
No semblante misterioso, no céu...