DIA A DIA
Era inico ardente
Era o corpo em brasa
Era curto o tempo
Pra conter a fome
Veio o dia a dia
Pôs-se o corpo a corpo
Pra matar problemas
E mantê-los mortos
Houve amor sincero
Ou deveras terno
Que nos fez unidos
E nos inundou
Esfriou-se a brasa
Pra aquecer o elo
Esquentou-se o tato
E cresceu o feto
Hoje não é fogo
Hoje não é farra
Faz-se apenas vida
Que eu tanto gosto