Remar e Amar

Ando flutuando em um mar de paixões.

Vivendo, sonhando, amando e querendo.

De dia ou de noite me pego pensando,

Quem me vê diz que estou distraído, que estou estranho,

que perdir a razão.

A verdade é que estou amando...

Um amor poético, um amor nascido das telas do Renascimento,

das obras de escultura, dos afrescos nas telas,

dos sonetos, das cantigas...

Amor puro, de momentos difíceis com finais felizes,

com finais tristes de sorrisos e dor.

E em meio a tantos sentimentos, meus mais loucos devaneios, me levaram á uma romântica imaginação:

"Nas ruas flutuantes de Veneza, eu e minha amada em nossa gôndola de amor se olhando, se amando, flutuando, remando em busca de um destino só.

O destino do amor eterno, o destino de nós dois.

Até que a morte nos separe, ou a diferença de nossos pais.

Um amor proíbido, um amor de amigo, um amor verdadeiro,

Doce, singelo, voraz, sincero.

Que provoca a morte, destrói a sorte e expulsa a paz.

- Ah! Quem me dera poder amar-te sem problemas, sem culpas,

Remar e amar em nosso mar de paixões!!!

Déborah Nascimento
Enviado por Déborah Nascimento em 16/10/2008
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