E EU ESTOU FELIZ, NA MINHA JANELA ABERTA AO CÉU...
Há tempo para Tudo
E de para Tudo celebrar
Nem que seja uma Janela
Que abri para o ar
Para melhor respirar
Nesse lugar demasiado comum
Que foi sonhar
Que contigo podia estar
E edificar
Um Castelo
De coisas tão belas
Que me custa
Plenamente descrever tal
Pois depois de uma porta fechada
Redescobri o meu Ideal
Que passa
Impreterivelmente
Por Amar
A essência das coisas
Que me escapam a olhar
De ir ao fundo
Para logo depois me levantar
Pois não é quem vence sempre batalhas
Que ficará na memória
É quem se levanta depressa
Das derrotas
E faz disso as suas Vitórias
Por isso
No meu Reino de coisas
Aparentemente Pequenas
Eu vejo tesouros
De infinita Glória
Os meus mundinhos
Que são um Universo
Que é meu
Mas que pertence
A quem desejar
E Eu estou Feliz, na minha Janela aberta ao Céu…