Somente pra ti meu poeta...

Meu Poeta, não te sintas assim,

Que fazer?... Que farei?...

Por favor, não te afastes de mim.

Não posso perder,

O que ainda não tive,

Essa poetisa sem ti, não sobrevive,

sequer ao primeiro abstaculo que lhe abater...

Prefiro, nesta hora a cegueira,

a ver tua face voltar-se contra mim.

Ponhe fim neste tormento, diga sim!

Ainda ouço tua voz, em meu ouvido,

ainda que nunca ouvido, a tenha.

E meu coração por ti palpita,

mesmo que tua negativa não permita,

que este seja seu arrimo...

Sem ti desanimo,

vou habitar na tristeza,

Que abunda em teu ser,

Pra dessa maneira mais perto de ti, permanecer.

Não rejeiteis a nobreza de meu sentir,

nem conjures teu amor, a outra criatura,

Que minha alma, morerá, nesta incomunal tortura.

De te desejar... Mesmo se prefirirdes a ruptura,

deste sonho que acabou de começar...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 16/10/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1231088
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