Randômica

Randômica

A minha mente

Que como uma roleta russa

Escolhe-te sempre pra pensar

Quando eu menos espero

Randômica

A minha mente

Que como uma serpente

Surpreende-me

Toda vez que eu

Não quero pensar

Em ti novamente

Randômica

A minha mente

Que quando penso

Que te alforriei

Do pensamento

Lá vem você

De novo na minha frente

Randômica

A minha mente

Que acha que te mandou pro cósmico

Mas comicamente

Você continua

Como uma fabula exagerada

Que fica na boca de quem mente

Randômica

A minha mente

Que atira pro céu

Aleatoriamente

Balas de borracha

Balas de festim

e como um menino levado

Eu piso acidentalmente

Nessa mina terrestre

Fazendo de mim

Um refém da minha mente

Que acaba te acertando

Quando penso que estou

Livre de ti para sempre...

E Lá vem você num pé de vento...

Lá vem você nas ondas do mar...

Lá vem você...

randômicamente.

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 15/10/2008
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T1230595