Luzes da Ribalta


Na ribalta do vermelho palco
Um vislumbre, um sonho alto
Traz a volta ao róseo passado
O beijo roubado, verso rimado.

O canto do trovador na janela
Ela ao passar, a rosa mais bela
Só o desejo, doce, apaixonado
Musa do amor, sonho calado.

Nas luzes do velho lampião
Ainda brilha o ar, a obsessão
No romantismo, o namorico
E nas sacadas, o mexerico.

Tantas lembranças num sonho
A nostalgia, o vulto tamanho
Tempos idos da grande ilusão
É guardá-la toda no coração.



01/10/08