Ciranda
São luzes que se apagam,
dores que emergem
prantos que rolam...
caminhos que morrem.
É a vida vadia,
esperança vazia,
passo a esmo
buscando a si mesmo...
É estrada do nada
é doença sem cura,
frio, deserto, estio.
É lembrança esquecida
Na noite perdida,
No nada que é a vida.
É instante vazio.
É ser como és.
São luzes que apagam
Para o começo do fim.