Ciranda

São luzes que se apagam,

dores que emergem

prantos que rolam...

caminhos que morrem.

É a vida vadia,

esperança vazia,

passo a esmo

buscando a si mesmo...

É estrada do nada

é doença sem cura,

frio, deserto, estio.

É lembrança esquecida

Na noite perdida,

No nada que é a vida.

É instante vazio.

É ser como és.

São luzes que apagam

Para o começo do fim.

Lucimar Oliveira
Enviado por Lucimar Oliveira em 14/10/2008
Código do texto: T1227319
Classificação de conteúdo: seguro