Amor dos deuses
Meu coração quase estagnado
A olhar minha musa no pedestal
Meu corpo parado
Petrificado como cristal
Meu corpo padece
A ver sua beleza fatal
No chão ele se esquece dessa dor carnal
A te olhar me entristece
Em saber que nos meus braços
Você não estar a adormecer
Vejo o céu como um espelho
Que reflete minha vida irregular
Vejo em suas lagrimas oceanos inteiros
Se esvair, e neles eu me afogo
A fim de sair dessa prisão
Nos seus gestos vidas inteiras
Que passam perante meus olhos
Nos seus toques prazeres eternos
A que me iludo a momentos nossos
Não sei o que fazer sem te ver
Não sei viver sem te ter
Os deuses te esculpiram
Moldaram-te no prazer
Desce desse pedestal
E venha viver com esse poeta
Viver por você