ENFIM, UM POEMA!
Se de minha caneta saíssem
As palavras que procuro
Nos intervalos de tempo
Dos meus batimentos
[cardíacos...
Se no papel coubesse
O caos de minha [DES]estrutura,
O tremor de minhas mãos,
A disritmia de minha pulsação,
As minhas pupilas dilatadas...
Ah! Se as tintas escrevessem,
Por si sós,
As palavras que meu coração-
Analfabeto-
Não sabe escrever
[Eu te faria um Poema].
Um Poema sobre palavras;
Palavras de Amor
Que jamais aprendi a dizer
E que, no entanto,
Existem dentro em mim
E criam raízes... como a Terra e as Flores.
E, assim como as Flores, em um Poema colorido,
Iria também exalar meus aromas
Para um Vento,que existe,
E é desconhecido.