Poema 0622 - Templo
De repente um templo, uma lua,
um sentimento que não existia,
desde quando te imaginava assim,
hoje aprendi que não preciso palavras.
Seus olhos falam de você,
foi quando minha imaginação voou,
as mãos foram até seu corpo liso,
sem pedir, tomei sim as carícias.
Quero ficar por perto,
quando acordar, quero ser manhã,
antes serei o silêncio, os sonhos,
até que amanheça seu.
Não te quero apenas a noite,
levo vida para sua vida,
estes não são sonhos
para sentir só as vezes.
Entro em seu templo, seu corpo,
busco realidade,
até que me tome de paixão,
um dia, em uma manhã depois do amor.
13/03/2006