Fênix e cálice

Amar-te dói tanto

Deve ser por isso que eu canto

Desafinada e triste

Às vezes tal dor me causa alegria

Pois sinto o peito em demasia

Cheio de algo que persiste

E quando à epiderme a dor toca

Minha alma sai da infértil entoca

E transborda da fronte que existe

Em mim há por dentro alguma coisa

Fina e frágil como a rica louça

Que não agüenta o peso e racha em segredo

Os pedaços se deformam em cinzas e medo

Mas eu renasço do pó como uma fênix

E bebo o bem do sentir que me encheu o cálice

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Poesia do meu primeiro livro intitulado ALMAS BRANCAS.

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 12/10/2008
Código do texto: T1225192
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