Fênix e cálice
Amar-te dói tanto
Deve ser por isso que eu canto
Desafinada e triste
Às vezes tal dor me causa alegria
Pois sinto o peito em demasia
Cheio de algo que persiste
E quando à epiderme a dor toca
Minha alma sai da infértil entoca
E transborda da fronte que existe
Em mim há por dentro alguma coisa
Fina e frágil como a rica louça
Que não agüenta o peso e racha em segredo
Os pedaços se deformam em cinzas e medo
Mas eu renasço do pó como uma fênix
E bebo o bem do sentir que me encheu o cálice
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Poesia do meu primeiro livro intitulado ALMAS BRANCAS.
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