O AMOR DE UM LIVRE PENSADOR...
Escrevo como Amo:
De uma forma
Algo simplista
Algo compulsiva
Pedaços de pele imaginariamente literária
Que tentam tapar uma ferida
Que tenho sempre de ter
Mas não gostar de exibir
Pois a ferida resulta
De tanto viver
De tanto sentir
E imaginar
As coisas que tive contigo
E outras que terei com outras
Estranhos caminhos por onde andei
Encruzilhadas
Onde duvidei
Neste percurso cognitivo
E existencial
Até do Invisível
E tu de indispensável
Passaste ao nada
Fundamental
Porque fundamentalismos
São sempre perigosos
E indesejáveis
E sendo eu um livre amante
E livre pensador
Deixei os “ismos” para trás
Feliz
Mas com alguma dor
E perguntam-me por vezes
Quem eu Amo
Para imprimir nas palavras
Tal pungente e vibrante sentimento
Eu respondo modestamente:
Amo Tudo
Mas realmente
Amar a sério
Só Amo o Firmamento…