A Morte da Ilusão
Diante do leito do rio
do meu triste riso
navego pelas margens
do sorriso do teu olhar
Como cega a te procurar
Busco o carinho das tuas mãos
nas noite de solidão
para minha dor acalentar
Fingo não me importar
com a ausência da tua presença
Das retinas quero apagar
a fantasia deste olhar
Tento enxugar o pranto
no silêncio do meu canto
Choro baixinho e acalanto
o solitário coração
Aos pés do templo da dor
Como uma súdita
da religião do amor
rezo a morte da ilusão!
10/03/2006