Pratos frios a la carte
Eu merço vingança
Como quem mede porções mágicas
Tenho frieza de assassinos de guerra
Faço exímios cálculos
Para o momento exato da ebulição
Sou mortal, sou mortífero
Não sou fogo de artifício
Tenho uma bomba relógio
Em minha língua
E um mapa de tesouros encantados
Em minha cabeça.
Eu merço vingança
Como quem mede a conta do chá
E quantidade do café
Sou um coala quando inesperadamente sofro
E um tubarão de Hollywood
Quando tenho razão
Mas minha palavra
é um torpedo atômico
Meu alvo uma ilhota do pacifico
Não costumo perder
Sou mortal, sou mortífero
Estou com Deus...
Sigo os sinais
Mas minha natureza
infelizmente é vingativa
E meu prato é frio
Com dosagens
homeopáticas e letais!