Pratos frios a la carte

Eu merço vingança

Como quem mede porções mágicas

Tenho frieza de assassinos de guerra

Faço exímios cálculos

Para o momento exato da ebulição

Sou mortal, sou mortífero

Não sou fogo de artifício

Tenho uma bomba relógio

Em minha língua

E um mapa de tesouros encantados

Em minha cabeça.

Eu merço vingança

Como quem mede a conta do chá

E quantidade do café

Sou um coala quando inesperadamente sofro

E um tubarão de Hollywood

Quando tenho razão

Mas minha palavra

é um torpedo atômico

Meu alvo uma ilhota do pacifico

Não costumo perder

Sou mortal, sou mortífero

Estou com Deus...

Sigo os sinais

Mas minha natureza

infelizmente é vingativa

E meu prato é frio

Com dosagens

homeopáticas e letais!

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 11/10/2008
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T1222869