O INDISTINTO POPULAR
Nem mesmo essas ruas sujas de elogios
Sorriem para meu pobre e eterno espírito
Desgarrado é meu corpo de tantos sentimentos
No fim, este sofrimento me levará a um descomerta?
Então é certo confiar na chegada ao céu ou ao inferno
É solidão uma forma de viver sobre chão imundo
Choro para tentar lembrar de vida passada
Lágrimas correm à avisar que minha pobreza é uma vergonha
Mas não sou eu quem deveria se esconder
Talvez nem precisaria correr
Sou um mero cidadão de qualquer rua seca
Um indistinto popular de pernas dobradas...