O INDISTINTO POPULAR

Nem mesmo essas ruas sujas de elogios

Sorriem para meu pobre e eterno espírito

Desgarrado é meu corpo de tantos sentimentos

No fim, este sofrimento me levará a um descomerta?

Então é certo confiar na chegada ao céu ou ao inferno

É solidão uma forma de viver sobre chão imundo

Choro para tentar lembrar de vida passada

Lágrimas correm à avisar que minha pobreza é uma vergonha

Mas não sou eu quem deveria se esconder

Talvez nem precisaria correr

Sou um mero cidadão de qualquer rua seca

Um indistinto popular de pernas dobradas...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 11/10/2008
Reeditado em 19/02/2009
Código do texto: T1222288
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