Abrangência do sentimento
Amor, para que nomenclaturas
Figuras vans, parcas estruturas
Personificar algo tão amplo e forte
Em uma palavra que não exprime nossa sorte?
As palavras são assim: poucas e malfeitas,
Coitadas, tristes e limitadas letras!
E o que tenho dentro de mim é um oceano
Imenso e farto que transborda séculos e anos
Como arregimentar em uma só palavra
Tantas letras turvas sem a dolência clara
Dessa energia grandiosa que em mim se espalha
Todo o alfabeto de tão comedido me talha
Como dizer em um único verso
A mestria telúrica do universo?
Não, meu amor, isso é coisa de lapidador
E eu não tenho ferramentas para nomear o amor!
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Este poema faz parte do meu primeiro livro intitulado: ALMAS BRANCAS.
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