Abrangência do sentimento

Amor, para que nomenclaturas

Figuras vans, parcas estruturas

Personificar algo tão amplo e forte

Em uma palavra que não exprime nossa sorte?

As palavras são assim: poucas e malfeitas,

Coitadas, tristes e limitadas letras!

E o que tenho dentro de mim é um oceano

Imenso e farto que transborda séculos e anos

Como arregimentar em uma só palavra

Tantas letras turvas sem a dolência clara

Dessa energia grandiosa que em mim se espalha

Todo o alfabeto de tão comedido me talha

Como dizer em um único verso

A mestria telúrica do universo?

Não, meu amor, isso é coisa de lapidador

E eu não tenho ferramentas para nomear o amor!

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Este poema faz parte do meu primeiro livro intitulado: ALMAS BRANCAS.

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 10/10/2008
Código do texto: T1221418
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