DIVINA OBRA

Não quero antecipar pretensiosamente as páginas do futuro;

Mas juro que a convicção já anda residindo em meu presente;

É diferente tudo que apenas se pressente do evidente brilho no escuro;

E um paraíso mesmo visto por um furo, já justifica todo entusiasmo decorrente!

Eu sei qual das estrelas fulgura mais que outras milhões;

Posso discernir as emoções e aprovar o crivo da razão;

Apesar do apologista coração, falo pautado em constatações;

Que acima do ciclo das estações, eu vivo primaveras que ficarão!

Eu vejo oceanos virtuosos através de tuas invisibilidades;

Conheço tuas intimidades pelas lentes da inerrância;

Tua mais despercebida substância, tuas condutas e fases;

E quanto mais examino tuas bases, mais louvo tua relevância!

Pra mim tu és incomparável como os fascínios superlativos;

E eu não encontro adjetivos e nem te acho em descrição;

Porque não tens comparação com os humanos seres vivos;

Os teus encantos foram erigidos pela Divina Inspiração!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 10/10/2008
Código do texto: T1220863
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