DIVINA OBRA
Não quero antecipar pretensiosamente as páginas do futuro;
Mas juro que a convicção já anda residindo em meu presente;
É diferente tudo que apenas se pressente do evidente brilho no escuro;
E um paraíso mesmo visto por um furo, já justifica todo entusiasmo decorrente!
Eu sei qual das estrelas fulgura mais que outras milhões;
Posso discernir as emoções e aprovar o crivo da razão;
Apesar do apologista coração, falo pautado em constatações;
Que acima do ciclo das estações, eu vivo primaveras que ficarão!
Eu vejo oceanos virtuosos através de tuas invisibilidades;
Conheço tuas intimidades pelas lentes da inerrância;
Tua mais despercebida substância, tuas condutas e fases;
E quanto mais examino tuas bases, mais louvo tua relevância!
Pra mim tu és incomparável como os fascínios superlativos;
E eu não encontro adjetivos e nem te acho em descrição;
Porque não tens comparação com os humanos seres vivos;
Os teus encantos foram erigidos pela Divina Inspiração!