TEUS OLHOS NOS MEUS SONHOS
Nos meus sonhos vi por um momento
Teus olhos castanhos puxando a mel,
Pintei-os em uma folha de papel,
Procurando perpetuar esta imagem,
Translúcida tal qual uma miragem,
Que já invadiu meu sentimento.
Mas, serei eu, o teu sonho também?
Como é que poderei um dia saber?
Não me fala, ficas sem me dizer,
Estou eu aqui ansioso a esperar,
Aquilo que só tu podes confirmar,
Somente tu, e mais ninguém.
Preciso saber se sou aquele,
Que também o teu coração quer,
Vamos, diga-me logo, oh mulher!
Já que roubastes o meu sono,
E apenas estamos no outono,
Já não consigo esquecer deles.
O que será de mim no inverno?
Como enfrentarei o rigor do frio?
Sinto a minha vida por um fio,
Está da tua palavra dependente,
Se for sim, o céu, finalmente,
Mas se for não, será o inferno.
Marco Orsi
Nos meus sonhos vi por um momento
Teus olhos castanhos puxando a mel,
Pintei-os em uma folha de papel,
Procurando perpetuar esta imagem,
Translúcida tal qual uma miragem,
Que já invadiu meu sentimento.
Mas, serei eu, o teu sonho também?
Como é que poderei um dia saber?
Não me fala, ficas sem me dizer,
Estou eu aqui ansioso a esperar,
Aquilo que só tu podes confirmar,
Somente tu, e mais ninguém.
Preciso saber se sou aquele,
Que também o teu coração quer,
Vamos, diga-me logo, oh mulher!
Já que roubastes o meu sono,
E apenas estamos no outono,
Já não consigo esquecer deles.
O que será de mim no inverno?
Como enfrentarei o rigor do frio?
Sinto a minha vida por um fio,
Está da tua palavra dependente,
Se for sim, o céu, finalmente,
Mas se for não, será o inferno.
Marco Orsi