SAUDADES DO FUTURO

Às vezes

Solidão me domina

Meu corpo se enfraquece,

Minha mente padece

E eu deixo

O escudo cair.

Às vezes

(ninguém à minha volta)

Minh’alma se solta

Deixando a tristeza fluir

Às vezes,

Por segundos pequenos,

Eu bem que me lembro

De nosso antes e depois,

Com você ao meu lado

Deixando tudo de lado

Voltando fortemente

Novamente a viver.

Às vezes sozinho

Pego-me revivendo

Momentos distintos

Momentos de amor

Aquilo que nunca vivemos

O futuro os matou.

Nestas vezes,

Tão amadas e odiadas,

Tão gostosas e doídas,

Me dá vontade

De morrer.