ELA ESCREVIA ASSIM
Tenho as palavras à mão, mas não sei lidar com elas...
Sem meu estro, sou apenas extravagante impressão.
Num espaço sem fronteiras, abeira-me a solidão.
Nestes versos me desfaço; deixo manchas no papel,
mas meu céu é sempre baço. Sim, disfarço nas medidas,
em loucuras, contra-senso; repenso tudo outra vez.
Vou queimando as letras todas, em cortinas de fumaça
e ultrapassa-me a vontade, essa verdade esconder.
Toda terra tem seu sol; toda lua, a poesia,
mas meu dia, sem farol, é maldade sem sentido.
Corto o verbo; não olvido... Ah! teimosa poesia
sai e fala mal de mim: - Ela escrevia assim, vazia,
(inocente desse amor) gastou-se, sem esquecer.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Tenho as palavras à mão, mas não sei lidar com elas...
Sem meu estro, sou apenas extravagante impressão.
Num espaço sem fronteiras, abeira-me a solidão.
Nestes versos me desfaço; deixo manchas no papel,
mas meu céu é sempre baço. Sim, disfarço nas medidas,
em loucuras, contra-senso; repenso tudo outra vez.
Vou queimando as letras todas, em cortinas de fumaça
e ultrapassa-me a vontade, essa verdade esconder.
Toda terra tem seu sol; toda lua, a poesia,
mas meu dia, sem farol, é maldade sem sentido.
Corto o verbo; não olvido... Ah! teimosa poesia
sai e fala mal de mim: - Ela escrevia assim, vazia,
(inocente desse amor) gastou-se, sem esquecer.
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