ALMA NUA

No sulco da face

Escorre o néctar

Que brota dos olhos

Retrato da alma

Que chora desnuda

Em face ao apelo

De entregar-se

Ao devaneio

Ao insano desejo

Ao latente pulsar

Das entranhas

Dos seios enrijecidos

Dos reprimidos anseios

Do amor que proibido

Revelou-me

Por inteiro

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 08/10/2008
Reeditado em 05/09/2010
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