O velho
Sentes saudade da roça da palhoça
Onde nascestes, saudade do que viu
E que não viu, saudade do primeiro
Amor que no tempo se esvaiu.
Saudade da choupana, onde ser pobre
Era bacana ao sonhar com mar rosa
Saudade das intrigas que na infância
Em verso e prosa se perdeu
Saudade? O que é saudade? Vontade de voltar
À suposta felicidade, à ilusão do amor?
Confesses-te, do contrário és um sofredor!
Não vivas do passado, dele relembres
Só para falar de amor, pois a dor
Que te maltrata não é propriamente dor
É o tempo que naturalmente te lapidou.
Sentes saudade da roça da palhoça
Onde nascestes, saudade do que viu
E que não viu, saudade do primeiro
Amor que no tempo se esvaiu.
Saudade da choupana, onde ser pobre
Era bacana ao sonhar com mar rosa
Saudade das intrigas que na infância
Em verso e prosa se perdeu
Saudade? O que é saudade? Vontade de voltar
À suposta felicidade, à ilusão do amor?
Confesses-te, do contrário és um sofredor!
Não vivas do passado, dele relembres
Só para falar de amor, pois a dor
Que te maltrata não é propriamente dor
É o tempo que naturalmente te lapidou.