DOCE CAROLINE
Novamente os olhos amendoados,
Encontrou quem queria ser avistado.
Não foi por acaso,
Nem foi algo inesperado.
Foi Doce Caroline,
Quem me encontrou.
Foi a ternura sublimada,
Num gesto de mãos,
Que soube tão bem,
Acariciar a ferida do passado.
Foi a paciência feminina,
Que tratou do trauma instalado.
Doce Caroline...
Olhar que sabe pousar sereno,
Boca que chamou como um convite,
Para a festa da noite prometida.
Foi a química do elemento encontrado,
Que soube transformar.
Tinha no seu interior,
O segredo da alquimia.
E não precisou de poções milenares,
Nem símbolos circunscritos.
Ela tinha a fonte da vida,
Onde constava o único sentimento divino,
Amor...
Soube doar como soube melhor ainda, receber.
De coração aberto,
De mãos estendidas,
De sorriso acolhedor.
Doce Caroline...
Eu Te amo!
Di Camargo // 05/10/2008