Suave amargura

 

Agradavelmente sentimental,espirituosamente de um suave amargor,

relíquia que busca no singelo amor a  florir,dose que alta composição:

No manejo que impera ainda que o sofrimento,a compostura do amor ,

E rasga-me na sensibilidade nua, num amor sóbrio valha-me coração!

 

Se das conquistas a que tivera minha lúcida memória que o peito arde,

E em desatinos comoventes o meu sofrer que  suavizante se expõe a ti,

A que a merencória do teu olhar a luz em que severamente abastarde,

Abismado aos teus ricos anseios,embora que o teu pensamento refleti!

 

Amargura infinita traz!O meu sentimento ofusca se na total;Derrota!

Faz julgar-me em sofredor apaixonado,o sofrimento que apaziguante.

Borbulho no mais profundo poço de paixões ao que no teu transporta,

Afogar-te no mais raso córrego e lhe ofereço oh! Deusa que dançante!

 

Ainda dos sopros que por enxugar-te o suor que teus poros limparam

E dos sonhos meus que em  realidade os fizera,amargura-me a alma...

Enquanto que das doidas ilusões meu cérebro que cansado ser  arfara

À suaves prantos quem na loucura,paixão e o amor traz - me na calma!

 

 

Barrinha,05 de outubro 2008  -      14:08

 

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 05/10/2008
Reeditado em 07/10/2008
Código do texto: T1212715
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