A FONTE E A FLOR
Quando no mar adentrou
A fonte levando a flor,
A natureza chorou
Chuvas de angústia e terror.
E da vagas, no escarcéu,
O marulho embriagador
Levou aos sítios do céu
As tristes queixas da flor.
E a flor tonta e arrependida
Pelos males que sofreu,
Sem esperança na vida,
Fechou os olhos... morreu!
Na vida humana também
Quanta gente como a flor,
Iludida por alguém
Naufraga em transas de amor!