INSÓLITA
Assim quando vens
saudosa de distâncias
veredas de desejos
ruborescem as faces
morenas
Enfim
após a espera
a vida com suas surpresas
faz do dia a fuga
do apenas estar vivo
Cintila o dar-se
sem amanhãs
– um casulo de linha
que o ratinho fugiu com a ponta
e o gato o comeu logo ali.
– Do livreto O EU APRISIONADO. Porto Alegre: EditorArt - RB Editor, 1986, 28 p.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/121140