CORAÇÃO ABANDONADO...
Noite funda como abismo negro e escuro
onde campeia um vento gélido e perdido
onde chora um coração abandonado
porque palpita, agora, sem sentido...
Há um canto de mistério no silêncio
há fantasmas escondidos pelas sombras
ais tecendo a morte em forma lenta
saudades que se ocultam nas alfombras...
Me encolho como em nua catacumba
vêm me abraçar os meus cruéis algozes
chegam com sanha, com fome de mim
me envolvendo em torturas atrozes...
Saudade, solidão, silêncio e dor...
Indesejáveis, implacáveis companhias
aguilhões que ferem fundo minha alma
como quisessem provocar - me uma afasia...
De repente o sabiá na laranjeira canta
o coração se assusta e salta no meu peito
então percebo que outra noite já passou
e me pergunto: Quantas outras, desse jeito?
Abro a janela e vejo o céu azul anil
nem sombras nem fantasmas a rondar...
Enquanto o Sol brilhar não terei medo
pois meus fantasmas têm na noite o seu lugar...
Noite funda como abismo negro e escuro
onde campeia um vento gélido e perdido
onde chora um coração abandonado
porque palpita, agora, sem sentido...
Há um canto de mistério no silêncio
há fantasmas escondidos pelas sombras
ais tecendo a morte em forma lenta
saudades que se ocultam nas alfombras...
Me encolho como em nua catacumba
vêm me abraçar os meus cruéis algozes
chegam com sanha, com fome de mim
me envolvendo em torturas atrozes...
Saudade, solidão, silêncio e dor...
Indesejáveis, implacáveis companhias
aguilhões que ferem fundo minha alma
como quisessem provocar - me uma afasia...
De repente o sabiá na laranjeira canta
o coração se assusta e salta no meu peito
então percebo que outra noite já passou
e me pergunto: Quantas outras, desse jeito?
Abro a janela e vejo o céu azul anil
nem sombras nem fantasmas a rondar...
Enquanto o Sol brilhar não terei medo
pois meus fantasmas têm na noite o seu lugar...