DA MINHA JANELA

Da minha janela vejo a Lua

vejo as estrelas da minha janela

também vejo seminua

a silhueta do corpo dela!

São instantes de delírio

quando, neles, ela aparece

provocando o meu martírio

quando, em outros, desaparece!

Mas logo tem o retorno

não resiste ao luar

e expõe seu corpo morno

a quem queira lhe observar!

Sublime obra da natureza

da noite uma cinderela

e eu desfruto sua beleza

aqui da minha janela!

Rui E L Tavares
Enviado por Rui E L Tavares em 02/10/2008
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