DA MINHA JANELA
Da minha janela vejo a Lua
vejo as estrelas da minha janela
também vejo seminua
a silhueta do corpo dela!
São instantes de delírio
quando, neles, ela aparece
provocando o meu martírio
quando, em outros, desaparece!
Mas logo tem o retorno
não resiste ao luar
e expõe seu corpo morno
a quem queira lhe observar!
Sublime obra da natureza
da noite uma cinderela
e eu desfruto sua beleza
aqui da minha janela!