LUAR DE UM AMATÓRIO
O tempo é pequeno demais,
Para fazer os teus horizontes,
Vens e fica no meu agasalho,
É simples, só não é assoalho.
Onde eu desvendo os sonhos,
Vestindo as faixas do amor,
Noto a face de frente pra lua,
Brota no meu deserto, e nua.
Sem criar quaisquer enigmas,
Eu sou o homem do sol,
Vagando nas trilhas tão só,
Aflorando apenas a tua gema.
Tão angelical e romântica,
No trio do esbarrão na vida,
Buscando mais conhecimento,
Girando nove meses, o gênio.
E a terra dá mais uma volta,
E o tempo é pequeno demais,
Assim eu não te acompanho,
Atravessando um sorriso a mais.
Vermelho nos teus beiços,
Na cor do tomate que vestes,
Sentada no regato auriverde,
Ainda posso ver todo o leste.
O tempo é pequeno demais,
Para fazer os teus horizontes,
Vens e fica no meu agasalho,
É simples, só não é assoalho.
Onde eu desvendo os sonhos,
Vestindo as faixas do amor,
Noto a face de frente pra lua,
Brota no meu deserto, e nua.
Sem criar quaisquer enigmas,
Eu sou o homem do sol,
Vagando nas trilhas tão só,
Aflorando apenas a tua gema.
Tão angelical e romântica,
No trio do esbarrão na vida,
Buscando mais conhecimento,
Girando nove meses, o gênio.
E a terra dá mais uma volta,
E o tempo é pequeno demais,
Assim eu não te acompanho,
Atravessando um sorriso a mais.
Vermelho nos teus beiços,
Na cor do tomate que vestes,
Sentada no regato auriverde,
Ainda posso ver todo o leste.