Terras Genuínas
Deixarei o silencio dos teus olhos me tomarem de assalto.
Imobilizado serei tragado pela plenitude do seu ser.
Beijarei seus pensamentos com amor escaldante.
Que em excessos dosarei minhas angustias.
Se a felicidade se mede em prados selvagens
Serei posseiro em tuas terras genuínas
Terei o mel mais doce sempre à boca
A dormida mais tranqüila
O trigo mais puro e digno.
E no pasto verde e limpo
Deixarei o ser tanto selvagem
A infinita vontade de te amar
Evaporar em suor saciado
Que os pássaros me tomem de testemunha
E as flores emoldurem meus desejos
Ninguém será maior
Que o amor que dedicarei a ti.