BEIJA-FLOR
Paira o beija-flor no ar,
sugando o néctar da flor,
descreve uma linha sinuosa
pelo céu azul-púrpura,
no dia vazio.
Meus olhos vadios
miram à tua poesia de versos
crivado de fantasias.
A vida passa como um clarão,
esquece o rumo de encontrar o chão,
registra tempo mudo e quieto.
E eu me exilei entre o silêncio
cego dos relâmpagos na busca
dos mais distantes dos infinitos.
Amanhã
posso reviver momentos fugazes
embaixo dos lençóis alvos,
mas tenho um desejo ardente
de transformar o efêmero em concreto.
E então,
sorver todo o encantamento que flui
do teu ventre em chamas amando
o amor à luz das noites voluptuosas,
insanas e selvagens.
Paira o beija-flor no ar,
sugando o néctar da flor,
descreve uma linha sinuosa
pelo céu azul-púrpura,
no dia vazio.
Meus olhos vadios
miram à tua poesia de versos
crivado de fantasias.
A vida passa como um clarão,
esquece o rumo de encontrar o chão,
registra tempo mudo e quieto.
E eu me exilei entre o silêncio
cego dos relâmpagos na busca
dos mais distantes dos infinitos.
Amanhã
posso reviver momentos fugazes
embaixo dos lençóis alvos,
mas tenho um desejo ardente
de transformar o efêmero em concreto.
E então,
sorver todo o encantamento que flui
do teu ventre em chamas amando
o amor à luz das noites voluptuosas,
insanas e selvagens.