Poema 0617 - Noturnos

Meia- noite, meu sonho começa,

já não tenho medo da solidão,

lembrou-me seu corpo, tenho-o pra mim

ao lado todos os desejos que sonhamos.

Somos noturnos de nossas vidas,

a visão mais branda da paixão até que...

Quando as luzes acendem dentro de nós

o amor é tudo que sabemos viver.

Quero sua pele de porcelana brilhando no azul no teto,

como se fossemos ao céu nesta loucura,

tudo que um dia planejamos na madrugada,

sem medo, sem reservas, sem as noites de antes.

Caminho rápido em direção ao infinito desconhecido,

levo-a pela mão, te proponho ser minha e amante,

amanhece um amor com o sol atrás da vidraça,

no quarto que não dormimos a paixão exala no ar.

08/03/2006

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 08/03/2006
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