Comunhão

Sempre observo a comunhão dos fatos , ilusões

que apagam a luz do meu sorriso.

E díficil é definir o quanto iludido, meu corpo perdido

encobre a minha memória em pranto.

Leva-me contigo, não me deixe em desvaneio.

Se sofro por parte, prefiro por inteiro.

Dor benevolente e aguda.

Silenciosa ternura de uma prisão sem grades.

O que eu fiz não sei,

O que deixei talvez saiba.

Mas insisto mais uma vez, prefiro ser condenada.

Que seja dada a sentença.

Sofro, por amor sofrerei,

hoje, amanha, não sei.

Melhor sofrer, do que nada sentir.

Esteja sempre comigo e eu contigo, pequenino.

Presos.

Amarrados no limo escorregadio de dois corpos.

E me guarneça por inteira,

de esperança.

de voltar a amar.

Ka Risse
Enviado por Ka Risse em 29/09/2008
Reeditado em 23/10/2008
Código do texto: T1202406
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