Mal entendido
Já eram seis horas e meia
De uma manha que prometia
Quando eu cheguei ao aeroporto
No saguão eu entrei correndo
A uma moça que estava ali, perguntei.
Se ela tinha visto uma linda morena.
Trajando vermelho pegar o avião
Com um sorriso nos lábios respondeu
A sua linda morena esta ali no bar
Mas vá com calma ela não esta só
A seu lado está um homem
Ela me parece feliz e contente
Segui seu olhar e vi lá no balcão
A minha mulher fazendo um brinde
Mas porque eles estavam brindando
Olhei as passagens na minha mão
Corri pra lá chamando seu nome
Sentindo, o, ciúmes, me devorando,
A moça que me deu a informação
Passou por mim e foi abraçar
Aquele que estava com minha morena
E pra mim sorria de uma forma estranha
A minha mulher sorrindo me disse
Este homem aqui e meu irmão ela e sua esposa
Foi então que eu entendi que tudo não passava
De um mal entendido!
A moça sorria quando me disse
“Usted los hombres son todos iguales
Son celosos, son gallinas.
Pero cuando siente el peligro rondando
Se quedan desesperados y corren atrás
Haciendo cualquier cosa para no perder
La mujer que ama!”
Marisol Gimens
Balneário dos Prazeres: 28 / 09 /2008
querida mais uma vez obrigado pelo seu carinho, e pela sua participação mais uma vez em meu cantinho, gacias, pelo final que deu ao meu poema inacado... um beijão!