QUE MÃO LHE DESTRATA ?

Que mão malfazeja lhe destrata ?

Se nada lhe impede os versos...

A lua no céu, tão bela se retrata

Em límpidas águas onde submersos

Estão os teus mais loucos desatinos...

Unindo nossos paralelos destinos !

Nem sempre eu sei o recomeço...

De novo as chaves da porta

Se sou o meio, o fim ou começo

Desta vez já não me importa...

Só quero teus lenços de paz...

Dizendo-me um adeus: Jamais !