COM AMOR
Tuas mãos me achavam e me perdiam
Apertavam-me, acariciavam-me,
Não sabiam o que queriam.
Tua boca quente roçava, ansiava, falava, gemia.
Os bicos dos teus seios iam e vinham,
trepidando pelo meu peito, mostrando
A lascívia que deles se apropriara.
Teu corpo como uma nau dos deuses,
Prendia-me e nele eu navegava.
Tuas coxas faziam de mim
Teu alazão num doce cavalgar
O estremecer dos teus desejos
Palpitavam de mãos dadas com os meus
E com a cumplicidade do luar
Adormecíamos de prazer...
Salvador, 09/09/2008
Barret.