VOLÚPIA
“Deságüe em mim...amado...deságüe em mim
Minha boca anda doída na ânsia de te beijar!
Toma-me com tua volúpia crente e insana
Que desejosa ando eu há muito por te ansiar.
O meu abraço de abraço morno e da cor verde mar
De uma quentura fremente que entontece
Quer sentir teu corpo de água viva
Ondas calmas de um mar que adormece.
Tenho um querer por ti que dissipa as trevas
Querer de fios brilhantes de astros belos
Do brilho da lua prateada e suas estrelas
Prata luz que alumia meus cabelos...
Os meus lábios estão rubros do ardor desse desejo
Quando os molho com minha língua docemente
Oh! Deixe-me abraçar-te e enlear-te
Nesse beijo carmim...em um lindo eternamente.
Venha para mim,amor...não tardes em vir
Sinta minha paixão de poetisa louca
Só te peço que não deixes de desaguar em mim
Essa água viva que trazes em ti...derrame em volúpia na minha boca.”