VOLÚPIA

“Deságüe em mim...amado...deságüe em mim

Minha boca anda doída na ânsia de te beijar!

Toma-me com tua volúpia crente e insana

Que desejosa ando eu há muito por te ansiar.

 

O meu abraço de abraço morno e da cor verde mar

De uma quentura fremente que entontece

Quer sentir teu corpo de água viva

Ondas calmas de um mar que adormece.

 

Tenho um querer por ti que dissipa as trevas

Querer de fios brilhantes de astros belos

Do brilho da lua prateada e suas estrelas

Prata luz que alumia meus cabelos...

 

Os meus lábios estão rubros do ardor desse desejo

Quando os molho com minha língua docemente

Oh! Deixe-me abraçar-te e enlear-te

Nesse beijo carmim...em um lindo eternamente.

 

Venha para mim,amor...não tardes em vir

Sinta minha paixão de poetisa louca

Só te peço que não deixes de desaguar em mim

Essa água viva que trazes em ti...derrame em volúpia na minha boca.”

Karinna
Enviado por Karinna em 25/09/2008
Reeditado em 25/09/2008
Código do texto: T1196773
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