Dá licença, sinhá?

Ainda não é meia-noite.

Larga de besteira e vem tentar fazer-te feliz.

Que a morte não demora mais que uma vida pra chegar e em momento algum pede licença.

Dá licença, sinhá?

Não sou a morte

Fui forte

E fraco por ti.

Tu permites, sinhá?

Não tenho sorte,

Fui forte

Mas enfraqueci.

Sinhazinha,

Senhora minha,

Tira-me o fado que sinto dor.

Boazinha

Seja, doninha.

Quebra a corrente de meu amor.

E quando for noite pra sempre, volta tudo ao normal.

Eu, estrela.

Tu, anjo.