E EU DIGO...AMOR...
(Poema baseado no notável “Silent Void” do igualmente notável David Fonseca)
A guitarra ecoa há séculos
Mas só agora
Consegui ouvir o seu timbre
O seu eco…
E Eu digo…Amor…
Que me leva
A longínquas paragens
Distantes lugares
Que desconheço em absoluto
Mas é onde julgo
Tu estares…
E Eu digo…Amor…
De corpo e alma
Ou ambos separados
Pois há sempre um motivo
Para tal
Há sempre uma razão
Na porfia dos dias sem espuma
Quando não me sinto beijado
Pela Tua imensidão…
E Eu digo…Amor…
De estrelas
Pois quando abres os olhos
Sem lágrimas
És divina
Sem dúvida uma das mais belas
E Eu digo…Amor…
Beleza desbastada
Pelas lágrimas negras
Que te consomem
Sem que eu perceba
O seu real
“Porquê”
Porque para mim
A alegria é o resultado
Da soma
Que Deus Fez
E por isso
Na alegria
No silêncio
Na obscuridade
Te amarei
Por Toda
A Eternidade
E Eu digo…Amor…