Tempo de me ler

Serei dono dos segundos que me restam

Busco a vida por trás das portas e janelas

Sou a forma decorrida de ser poeta.

Quero luz nos espaços vagos

Ter a lacuna da hora inexata

Brincar de Deus atrasando o tempo.

Apenas teus olhos aqui no meu texto

Cativa, se encontra presa aos meus versos.

Mas não te desejo soltar para o mundo,

Quero que sintas este amor,

este amor que conduzo.

E se te deixo respirar agora

É porque inspiras o poema que te escrevo.

Os segundos não passam

Mas não sei se ainda tenho tempo

Prendi tua vontade a minha.

Mas por quanto tempo quer este amor?