FONTE DO MEU CARME

Musa...

Os versos que te dedico sempre nascem

De forma tal que, por mais que eu procure,

Não hei de achar a convincente explicação,

Posto que, ao natural, não se impõe razão,

Mas sabes não haver mais nada que perdure

Tal qual o amor, não obstante os anos passem...

Anjo...

Quando o meu olhar, enlevado, encontra o teu,

Crê que não existe o que, a mim, comova tanto,

Nem posso ver, ao contemplar a própria natureza,

Um só, sequer, detalhe, que encerre tal beleza;

Só sei dizer que a alma, como que por encanto,

Abre-se, num poema emocionado, a parecer ser meu...

Menina...

Não é, porém, de mim, que brota este meu carme,

Pois, sutilmente, o teu amor me preenche o coração

E dita cada uma das incontáveis e ternas poesias

Nas quais exponho o que me dás, as tantas alegrias,

Que junto, como se foram as notas de uma canção,

A exaltar o dom que tens, de simplesmente, amar-me...

Amor...

Não fora o teu carinho, a tua paixão e o teu beijo,

E, com certeza, a chama que me leva a ser poeta,

Já se apagara há tempos e, na estrada, se perdera,

Inda que, reavivá-la, eu tentasse, a vida inteira,

Porquanto és tu que, essa magia, na minh'alma, injetas,

A que eu perceba um novo mundo que, sem ti, não vejo.

Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.

Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.

Obrigado a todos,

Mario.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 24/09/2008
Código do texto: T1193985
Classificação de conteúdo: seguro