O que ainda nos une

Ah minha amada como é triste ter que assistir assim a sua partida e poder apenas amargar a solidão das lembranças de uma história que nasceu para ser infinita.

Como fomos ingênuos e imaturos, devíamos ter sido mais atentos, mais ternos e menos duros.

Agora já não nos pertencemos mais, só os nossos corações, os nossos sentimentos, mas eu me alegro em ver que tudo isto ainda nos une e que só mesmo a ignorância pôde nos separar.

Não creio que o nosso amor tenha acabado, eu acredito que onde quer que estejamos, haja o que houver estaremos sempre lado a lado, por que aquele instante que nos uniu no universo estará sempre marcado, aonde não sei bem, talvez no escuro infinito que há por traz de um céu estrelado ou talvez muito mais além, mas o certo é que estaremos sempre lado a lado.

Seria bom poder recomeçar mais uma vez todos os dias, mas eu prefiro o fim se isto é pouco para te trazer alegria, meus olhos molhados são a maior testemunha do quanto eu gostaria de tê-la dado para que fossemos infinita e eternamente apaixonados, mas o caminho é sempre muito tortuoso e longo e tropeçar talvez tenha sido apenas um sinal de que não estávamos realmente preparados.

No ar uma grande interrogação o nosso amor para sempre deixara; como pude não estar preparado para receber a mesma felicidade que por uma eternidade foi tudo que estive a esperar?

Vitória-ES

02/09/06

oliver abade
Enviado por oliver abade em 23/09/2008
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