BOM BOCADO
A ambição é via de duas mãos
Sensato é quem sabe em que mão esta!
A arrogância é caminhão fenême na contra mão,
Idiota é quem na contra mão esta!
//
O sensato cozinha o galo
Em fogo brando
O inapto faz curva e volta ao ponto
Come o pé e a espora, e regurgita regalo.
//
O amante sabe que o bom do amor
É o doce, e o protege da formiga
O lascivo entrega o doce da amiga
E maldiz o amor, choramingando que é dor
//
O amor é assim vermelho carmim?
Ou matizes sem fim...
Por certo é luz, e a cor é nada!
O amor não tem cor estampada!
//
O amor... Enfermo nunca esta!
Doente é quem faz do amor alfinete
E espeta com a língua o clarividente
Que diz do que sente, e revela o amor onde esta!
//
O bom aprendiz ama o seu mestre
Ou a ambição de mestre ser?
O sensato ama o aprendizado
E pelo mestre o mesmo amor.
//
O rio corre ao mar e passa por pedras diferentes
O verso corre por rios que a mão sente
Cabe a mão retirar as pedras que no rio é reticente
E nega a jornada da água que o coração sente
//
O verbo é divino já disse João, que fizeram são.
E estava no céu e antes que fosse a terra desceu
O verbo é lugar longe e o povo elegeu
Assim o verbo esta nas mãos de quem leu!
A ambição é via de duas mãos
Sensato é quem sabe em que mão esta!
A arrogância é caminhão fenême na contra mão,
Idiota é quem na contra mão esta!
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O sensato cozinha o galo
Em fogo brando
O inapto faz curva e volta ao ponto
Come o pé e a espora, e regurgita regalo.
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O amante sabe que o bom do amor
É o doce, e o protege da formiga
O lascivo entrega o doce da amiga
E maldiz o amor, choramingando que é dor
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O amor é assim vermelho carmim?
Ou matizes sem fim...
Por certo é luz, e a cor é nada!
O amor não tem cor estampada!
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O amor... Enfermo nunca esta!
Doente é quem faz do amor alfinete
E espeta com a língua o clarividente
Que diz do que sente, e revela o amor onde esta!
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O bom aprendiz ama o seu mestre
Ou a ambição de mestre ser?
O sensato ama o aprendizado
E pelo mestre o mesmo amor.
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O rio corre ao mar e passa por pedras diferentes
O verso corre por rios que a mão sente
Cabe a mão retirar as pedras que no rio é reticente
E nega a jornada da água que o coração sente
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O verbo é divino já disse João, que fizeram são.
E estava no céu e antes que fosse a terra desceu
O verbo é lugar longe e o povo elegeu
Assim o verbo esta nas mãos de quem leu!